Confusões?

19/08/2010

Um Educador Social é um Educador Social. Não é um animador sócio-cultural. Não é um assistente social. Somos polivalentes mas há situações em que me faz pensar que há limites. Há especificidades no trabalho que desenvolvemos. E se queremos que reconheçam esta profissão, não podemos deixar que haja estas confusões, mesmo que venham da boca de pessoas licenciadas, que fazem entrevistas a diversos candidatos, e que supostamente deveriam de saber as diferenças entre as várias profissões [ou não estivessem elas a fazer as referidas entrevistas].


"Hoje, já bem mais consolidada do que nos seus tempos iniciais, a profissão de educador social revela ainda um rol considerável de lacunas, quer ao nível da própria carreira profissional (característica de uma profissão "nova"), quer ao nível da relação laboral com as entidades empregadoras." - aqui*

4 comentários:

caturrinha disse...

Como entendo...sou mais uma Educadora Social (polivalente), já estive a trabalhar como animadora sócio-cultural (pelo menos era essa a categoria na candidatura Animador sócio-cutural ou áreas afins) bem resolvi concorrer pois a nossa área poderia ser considerada área afim...Enfim é o que digo...Educadora Social mas que é isso? também já ouvi muitas vezes...e para nem falar nos assistentes sociais que se sentem ameaçados por nós e não nos gramam...:)

tudo de bom

fcorreia disse...

Antes de mais, agradeço a visita ao meu blog.

É natural que existam confusões associadas à educação social, não só porque partilham terreno com outros profissionais da área social, mas também por ser uma profissão emergente. No entanto, defendo que a nossa espeficidade depende não do vocábulo "social" mas sim na "educação".
é este caractér educativo e pedagógico das nossas intervenções que nos diferencia de outros profissionais "sociais". Concorda?!

Lila* disse...

Concordo! A quiestão pedagógica, de tentar mudar mentalidades, o trabalho de prevenção, o trabalho sempre articulado em conjunto com o ser humano, com o público-alvo, a questao da integração e ainda mais pertinente da inclusão.
O trabalho contínuo e nunca imediato e assistencialista. O ensinar a pescar, em vez de dar o peixe!
Acho q é isto que nos destingue:)



Obrigada as duas pelo contributo*

a Gaja disse...

Quem fala assim não é gago... mas é tão difícil explicar de uma forma que as pessoas entendam... a maior parte das vezes canso-me de o tentar fazer e só abano a cabeça. Este país não está preparado e nem tem vontade de ter educadores sociais a trabalhar.