Ainda sobre o Facebook

22/07/2013




Ontem, a revista da “Notícias Magazine” trouxe como artigo de capa uma reportagem sobre as redes sociais e até que ponto as pessoas condicionam a sua vida por causa do Facebook, Instagram, Twitter e afins. E se há pessoas viciadas em drogas, álcool, etc, também há pessoas viciadas, por exemplo, nestes sites e que têm de ser tratadas. Casos extremos que dão que pensar. 

A reportagem pretende sobretudo alertar para os riscos de um vício que pode tomar conta da vida de uma pessoa. Falando por mim, e tendo conta no Facebook (já que não tenho Twitter nem Instagram) mesmo quando ainda era uma rede social que passava completamente ao lado da grande maioria das pessoas, posso dizer que sei perfeitamente medir o meu grau de dependência. Não permito que isso interfira no meu rendimento laboral e muito menos quando estou a gozar de momentos meus. 
Cada um consulta a(s) sua(s) página(s) quantas vezes quer por dia, publica o que acha, o que quer que se saiba e cabe a cada um medir o seu grau de exposição e dependência. 


"De que estamos à procura?
O que podemos realmente perder, a não ser os momentos que deixamos de viver plenamente só por não conseguirmos desligar da máquina? Vai mudar a nossa vida saber que a Ana é agora amiga do Pedro; que o João gostou da foto da Maria; que a Rita comentou o estado do Miguel; que o Luís partilhou a ligação do Ricardo; que a Patrícia foi identificado na foto do Manuel (…) 
A Terra sairá do eixo se não ficarmos a par, a cada cinco minutos, do que andam a dizer aqueles que seguimos no Twitter? O mundo acabará se não virmos todas as fotos postadas no Instagram? (…)"
[parte da reportagem da revista do JN]


P.S. Sobre o Facebook, recordo-me deste post que na altura achei que basicamente resumia tudo. 
 


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