Ontem, a revista da “Notícias Magazine” trouxe como artigo
de capa uma reportagem sobre as redes sociais e até que ponto as pessoas
condicionam a sua vida por causa do Facebook, Instagram, Twitter e afins. E se
há pessoas viciadas em drogas, álcool, etc, também há pessoas viciadas, por
exemplo, nestes sites e que têm de ser tratadas. Casos extremos que dão que
pensar.
A reportagem pretende sobretudo alertar para os riscos de um
vício que pode tomar conta da vida de uma pessoa. Falando por mim, e tendo
conta no Facebook (já que não tenho Twitter nem Instagram) mesmo quando ainda era uma rede social que passava completamente
ao lado da grande maioria das pessoas, posso dizer que sei perfeitamente medir o meu grau de dependência. Não
permito que isso interfira no meu rendimento laboral e muito menos quando estou
a gozar de momentos meus.
Cada um consulta a(s) sua(s) página(s) quantas vezes quer por dia, publica o que acha, o que quer que se saiba e cabe a cada um medir o seu grau de exposição e dependência.
"De que estamos à procura?
O que podemos realmente perder, a não ser os momentos que
deixamos de viver plenamente só por não conseguirmos desligar da máquina? Vai
mudar a nossa vida saber que a Ana é agora amiga do Pedro; que o João gostou da
foto da Maria; que a Rita comentou o estado do Miguel; que o Luís partilhou a
ligação do Ricardo; que a Patrícia foi identificado na foto do Manuel (…)
A
Terra sairá do eixo se não ficarmos a par, a cada cinco minutos, do que andam a
dizer aqueles que seguimos no Twitter? O mundo acabará se não virmos todas as
fotos postadas no Instagram? (…)"
[parte da reportagem da revista do JN]
P.S. Sobre o Facebook, recordo-me deste post que na altura achei que basicamente resumia tudo.
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