Power Balance?

O JN avançou esta tarde coma notícia que as pulseiras PowerBalance, tão requisitadas há uns meses atrás, afinal não cumprem a função que lhes era tão "característica", o equilíbrio.

"A febre das pulseiras - que são vendidas sob a promessa de darem mais resistência, flexibilidade e harmonia a quem a usa - foi mais uma ideia vencedora do marketing desenfreado. As associações de defesa do consumidor de vários países já haviam denunciado o engano."

"O fabricante das pulseiras - que contêm um autocolante com um holograma -reconheceu publicamente, em publicidade inserida na imprensa australiana, que "não há provas científicas confiáveis que sustentem as nossas afirmações e, portanto, nós assumimos uma conduta enganosa, em violação da s52 do Trade Practices Act 1974".

E mais: a empresa pede desculpas a todos os que se sentiram lesados pela propaganda e oferece o "reeembolso integral".

[Honestamente nunca acreditei nos efeitos da pulseira. Achava que, quando muito, o factor psicológico poderia ajudar no sentido de as pessoas se sentirem "equilibradas" e em harmonia. Experimentei uma vez a pulseira e a dona da respectiva disse-me para me baixar e tentar tocar com as mãos no chão sem dobrar os joelhos, depois colocar a pulseira e voltar a repetir a mesma coisa. Ora...eu toquei com as mãos no chão antes e depois de colocar a pulseira. Ela disse ainda que a maioria das pessoas não consegue, só depois de colocada a pulseira. Na altura disse-me também que uma outra forma de comprovar era sentada  no chão, dobrar as pernas, unir os pés e ver a que distância o joelhos ficam do chão. Este eu não tentei fazer porque, para além de estar num sítio pouco apropriado para estes "malabarismos", eu toco com os joelhos no chão, não sendo necessário qualquer esforço. Sei que em parte se deve à flexibilidade que o Ballet me deu, mesmo já tendo abandonado há alguns anos, mas mesmo assim não seria isso que me iria fazer acreditar no efeito da pulseira. Não me enganei, portanto.]